O dia 17 de abril de cada ano marca o Dia do Prisioneiro Palestino, que foi adotado pelo Conselho Nacional Palestino em 1974 como um dia nacional pela liberdade dos prisioneiros e pelo apoio à sua causa justa. Desde então, a data continua sendo celebrada anualmente em todos os seus lugares, dentro da Palestina e na diáspora, usando vários meios e formas. O objetivo é lembrar ao mundo inteiro que as prisões de palestinos e as horríveis formas de tortura, violações e abusos a que são submetidos diariamente nas prisões israelenses, excedem todas as normas e convenções internacionais e humanitárias, principalmente as internacionais do direito humanitário, a Quarta Convenção de Genebra e os princípios dos direitos humanos.
Esses prisioneiros, na consciência coletiva palestina, não são apenas os filhos da pátria que estiveram ausentes devido à prisão, ou meros números, mas são heróis que lutaram e se sacrificaram, e passaram seus anos de juventude atrás das grades da prisão, por amor da Palestina e seus locais sagrados. E eles se tornaram ícones da liberdade, cujo povo aguarda o retorno. Até que isso seja alcançado, o povo palestino tem o direito de exigir, para os prisioneiros, o tratamento digno que os combatentes da liberdade merecem de acordo com as leis e convênios internacionais.
Neste documento sobre o Dia do Prisioneiro Palestino, a Editora MEMO recorda a história e a luta dos palestinos privados de liberdade e submetidos à brutalidade da ocupação Nael Al-Barghouti, Karim Younis, Maher Younis, Walid Daqqa, Ibrahim Hamed, Abdullah Barghouti, Ahmad Sa’adat, Marwan Barghouti, Maysoon al- Jabali e Israa Jaabis, além de relembrar o caso do brasileiro-palestino preso aos 17 anos e hoje há quase 19 anos na prisão israelense.